Sobre a utilização de creches/jardins de infância (abril de 2020)

2020年4月から保育所(園)等の利用をお考えの方へ

2019/09/03 terça-feira Educação

Os “hoiku-sho” (creches japonesas) são locais determinados para a educação de crianças entre 0 a 5 anos antes do ingresso ao “shogakko” (escola primária) para pais e responsáveis que, por motivos de saúde, trabalho, doenças e outros, não podem educar seus filhos em casa.

As inscrições para uso de creches ou outros locais, para ingresso em 1º de abril de 2020, será realizado entre setembro e outubro de 2019 em muitos municípios.

Os pais e responsáveis que desejam utilizar creches ou outras instituições devem realizar os procedimentos até o prazo de inscrição.

Informações de creches, jardins de infância, entre outros, na província de Mie.
http://www.pref.mie.lg.jp/D1KODOMO/000181779.htm

*As inscrições são diferentes de acordo com o município. Confirme mais detalhes diretamente com a creche que deseja utilizar ou com o departamento responsável de seu município.

[Referência] Guia para Uso de Creches e Instituições de Ensino para Crianças Voltado para Pais e Responsáveis Estrangeiros (Gaikokujin Hogosha muke Hoikusho/Hoiku Jigyo no Goriyou Support Book – 外国人保護者向け保育所・保育事業のご利用サポートブック)
Produzido pelo Centro Multicultural (Kokusai Koryu Center) da Província de Gifu

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Cidadãos estrangeiros que atuam na comunidade para a construção de uma sociedade multicultural

2019/09/03 terça-feira Educação

多文化共生社会に向けて地域社会で活躍する外国人住民の紹介

Nos últimos 5 anos, o número de residentes estrangeiros em Mie aumentou gradativamente. Segundo dados de dezembro de 2018, 50.612 residentes de mais de 100 países e regiões moram em Mie.

Neste vídeo, mesmo com pontos de vista e culturas diferentes, apresentaremos três residentes estrangeiros que atuam na comunidade para a construção de uma sociedade multicultural.

Desta vez, entrevistamos duas pessoas de nacionalidade vietnamita, que nesses últimos anos aumentou significativamente, e um residente de nacionalidade indonésia.

Primeiramente, entrevistamos o senhor Usaha, que veio da Indonésia e reside em Kuwana. Ele é casado com uma japonesa e mora no Japão há mais de 20 anos.

O senhor Usaha tem uma ótima relação com as pessoas do bairro onde mora, e participa de diversas atividades, além de atuar como intérprete voluntário nas horas vagas.

Entrevista Sr. Usaha

P: Como é sua relação com japoneses e com a comunidade local?

R: Vivo meu dia a dia com japoneses. Mesmo no trabalho, a maioria dos meus conhecidos são japoneses. Minha esposa tem uma loja no bairro onde moramos. Os clientes são praticamente todos japoneses. Às vezes eu também ajudo, então os clientes também me conhecem e tenho a oportunidade de me relacionar com eles. É algo muito importante para mim.

Também participo de atividades no meu bairro como treinamentos de evacuação, festivais, remoção de mato, entre outros. Então, as pessoas que moram nessa região me conhecem. Realmente, o mais importante é ter a confiança dos outros.

P: Você participou do Ise Shima Summit como voluntário. Como foi essa experiência?

Um dia, eu estava em um estande e um repórter da Indonésia veio até lá. Ele não sabia que eu era indonésio, mas vi o seu crachá e percebi que era um repórter indonésio. Perguntei: ‘Você é indonésio?’. E o repórter respondeu: ‘Sim, sou indonésio’. Além desta grande coincidência, ter participado como voluntário foi realmente uma boa experiência.

Tirei uma foto junto com o governador da província. Foi uma ótima experiência. Também recebi um certificado de agradecimento. Estes são meus importantes tesouros.

Agora, vamos apresentar a senhora Maekawa Hong Nhung de nacionalidade vietnamita, que reside em Ise. Ela é casada com um japonês, e trabalha como tradutora em uma organização de orientação de estagiários técnicos. Ela mora no Japão há 15 anos e, como tradutora, já ajudou muitos vietnamitas em diversas ocasiões. Ela nos contou um pouco sobre isso.

Entrevista Sra. Maekawa Hong Nhung ①

Há muitos estagiários vindos do Vietnã no Japão. Eles aprendem a língua japonesa no Vietnã, mas o que aprendem lá não é o suficiente. Meu trabalho é ensiná-los a língua japonesa, os costumes japoneses, as leis, separação do lixo, entre outros, e os orientar para se adaptarem ao dia a dia no Japão antes de entrarem no emprego.

A senhora Maekawa deixou uma mensagem para as pessoas de nacionalidade estrangeira que residem em Mie.

Entrevista Sra. Maekawa Hong Nhung ②

No Japão, há muitos cursos de japonês e voluntários. Eu mesma aprendi japonês nesses cursos. Se você está pensando em estudar japonês, os voluntários são muito atenciosos. Eu espero que as pessoas de origem estrangeira não desistam e, pouco a pouco, esforcem-se para aprender japonês.

Por último, entrevistamos uma cidadã de origem vietnamita que reside em Tsu. Ela é tradutora e trabalha ajudando estrangeiros. Ela nos contou um pouco sobre as dificuldades de aprender a língua japonesa.

Entrevista com cidadã de nacionalidade vietnamita ①

Quando cheguei no Japão, não conseguia me comunicar e passei por muitas dificuldades. Não conseguia transmitir o que queria dizer, e só conseguia falar poucas palavras, como um bebê, o que me deixava muito triste. Então percebi que as palavras têm o importante papel de conectar as pessoas. Por não conseguir conversar ou não me comunicar muito bem, não foram poucas as vezes em que fui mal-entendida e passei por momentos frustrantes.

E, como é outra cultura, a forma de se relacionar com as pessoas também é diferente. Até hoje, de vez em quando me preocupo em como me comunicar com japoneses.

P: O que você pensa do Japão agora?

R: Participo de workshops, grupos de estudo, seminários, entre outros. Ao me relacionar com japoneses, aprendi a cultura e a forma de pensar dos japoneses e muitas coisas que queria saber, e, quando percebi, o Japão havia se tornada minha segunda casa.

Ela também nos falou sua opinião sobre os pontos importantes para a província de Mie melhorar a convivência multicultural.

Entrevista com cidadã de nacionalidade vietnamita ②

Para a construção de uma sociedade multicultural, tantos os residentes estrangeiros quanto os moradores japoneses precisam reconhecer a importância da convivência multicultural. Contudo, na realidade, mesmo realizando seminários e eventos sobre convivência multicultural, há casos em que nem todos podem participar. Assim como essa entrevista, é importante transmitir a informação de ambas as partes.

Assim como as pessoas que apresentamos neste vídeo, há muitos estrangeiros que aprendem o idioma japonês, relacionam-se com a comunidade local e atuam ativamente para auxiliar os residentes estrangeiros.

O primeiro passo para construir uma sociedade segura sem as barreiras do idioma e da cultura onde os residentes estrangeiros e japoneses convivem juntos é conhecermos uns aos outros. Quando houver a chance de conhecer outras culturas em eventos, atividades voluntárias, entre outros, tente participar ativamente. Conhecer novas culturas e visões de mundo certamente irá expandir os seus horizontes.